Revista Eclética nº 43 |
No Brasil, esse sentimento foi instaurado ainda na década de 1990. Os emblemáticos casos do Vampiro de Niterói, no Rio de Janeiro, e do Maníaco do Parque, na cidade de São Paulo, estamparam nos noticiários a faceta mais perversa e os limites mais cruéis do ser humano. Essas histórias trouxeram à tona a palavra serial killer que, antes, só era vista em produções hollywoodianas.
Situações de vulnerabilidade perante o terror podem desencadear fobias e transtornos do pânico. Estar diante do Maníaco do Parque, por exemplo, pode ativar em nós três reações: enfrentamento, paralisia ou fuga. Isso acontece porque quando estamos diante de uma sensação de perigo iminente, nosso corpo busca um mecanismo de sobrevivência.
Indo de encontro à obscuridade presente no significado do termo, o terror virou negócio. O capitalismo viu no gênero uma oportunidade de faturar, seja por meio de festas como Halloween ou pelo cinema, música, literatura e, até mesmo, contos infantis.
Revista Eclética nº 43 completa
Artigos:
O Estado Islâmico e a aterrorizante propaganda do medo
As doenças do terror: Fobias e transtorno do pânico